Personal Branding & Mundo dos Negócios
"Branding é o conjunto de ações alinhadas ao posicionamento, propósito e valores da marca para despertar sensações e criar conexões".
(Fonte: https://resultadosdigitais.com.br/blog/o-que-branding/)
A grande questão é que esse processo se dá em uma linha muito tênue, afinal não podemos mostrar tudo para o grande público, muito mesmo escancarar nossos pré-projetos para pessoas que não poderão contribuir para a execução e êxito deles. Surge aí o que chamo Pirâmide do Estilo Pessoal ou Pirâmide da Marca Pessoal.
Como é possível ver na imagem, existem três blocos de análise: a base, constituída pela personalidade e pelo estilo; o centro que é o reservado; e o topo que é a mensagem.
No reservado, é o momento de analisar as nossas próprias limitações e o que ainda não estamos preparados para trabalhar, seja por questão financeira, disponibilidade emocional ou tempo. O quê deixar reservado? Preconceitos, planos profissionais, projetos, vida pessoal e medos, podem ser alguns itens a manter em sigilo para evitar inimizades e desconfortos. Em relação a esse aspecto, muitos profissionais pecam por acreditarem que ter um "gênio forte" é uma qualidade louvável, enquanto vivemos em uma sociedade que exige, cada vez mais, maleabilidade e adaptabilidade.
No topo, temos a mensagem que emitiremos ao grande público com base nessa análise prévia do perfil e do que manter reservado. Qual é a mensagem que você quer passar para as pessoas ao seu redor? Nesse aspecto, define-se limites pessoais, afinal a performance é algo natural: o modo como nos relacionamos com nosso companheiro difere do modo como lidamos com nossa chefia no trabalho. Intimidades inexistentes devem ser evitadas. Torna-se necessário refletir criticamente acerca da mensagem que deseja passar no trabalho, na vida pessoal (familiares, amigos), nas redes sociais e nos lugares onde você passa, afinal a primeira impressão muitas vezes é a que fica.
Nesta fase, ocorre a análise das suas posturas, dos seus comportamentos e do seu visual. Reflete-se, como forma de gestão de risco e de imagem e prevenção, o impacto de determinados posicionamentos e a aderência deles à marca pessoal promovida. Os valores defendidos, a missão pregada e os posicionamentos acerca dos diversos nichos de trabalho de determinado sujeito devem caminhar em uma mesma linha de raciocínio, de modo a evitar incoerências e crises de marca. Observa-se também o modo como nos apresentamos ao mundo fisicamente: o que se veste, o que se usa, higiene pessoal e cuidados físicos. Nesse processo, a higiene e o minimalismo (menos é mais) precedem os padrões de beleza midiáticos.
Somados a isso, pensando mais especificamente na marca profissional, torna-se necessária, ainda, a plena consciência do impacto de seu trabalho, bem como a ciência se o seu potencial competitivo, algo único e individual, é percebido nos resultados da organização.
Uma boa reputação é o que gera influência, confiança e credibilidade. Estamos tendenciados a seguir marcas que SIGNIFICAM algo para nós, seja ao nível de confiança/credibilidade (baseado nas entregas feitas por determinado profissional ou marca) e/ou influência (quando há a recomendação de quem já esteve ou se apropriou do serviço ou produto de determinado profissional ou marca).
O que não se deve perder de vista é o fato de que marcas são analisadas constantemente, incluindo marcas pessoais, seja pelo que disse, seja pelo que não disse. Por isso, é fundamental ser estratégico, inclusive nos silêncios.
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